terça-feira, 30 de maio de 2017




29/05/2017 - Infográfico
Metodologias ativas para realizar transformações
progressivas e profundas no currículo
Jose Moran.



segunda-feira, 29 de maio de 2017

Resenha do dia 08/05/2017 depois da correção. Metodologias ativas de aprendizagem na Educação Profissional e Tecnológica

BARBOSA, Eduardo Fernandes. MOURA, Dácio Guimarães de. Metodologias ativas de aprendizagem na Educação Profissional e Tecnológica. B. Tec. Senac, Rio de Janeiro, v. 39, n.2, p.48-67, maio/ago. 2013.

Ana Gabriela Lorenzini Rodrigues
Jessica Melo Caetano
Marislei Sanches Ferreira Martins
Regiane da Silva Macedo Lima
Roseli Silva Minzon
Shirley Ferreira Mesquita Orteney

Apresentamos a resenha analítica do artigo Metodologias Ativas de aprendizagem na Educação profissional e Tecnológica, escrito por Eduardo Fernandes Barbosa e Dácio Guimarães de Moura, que elucida a revisão de práticas tradicionais de ensino, discute possibilidades de metodologias ativas na Educação Profissional, especialmente as metodologias de Aprendizagem Baseada em Problemas e Aprendizagem Baseada em Projetos. Inicialmente, os autores descrevem o contexto de mudanças atuais que permeiam a sociedade e que afeta o educador.  Na sequência, os autores Barbosa e Moura apresentam dois tipos de aprendizagem que são necessárias e o papel das tecnologias nesse processo. Os autores ressaltam ainda que a sala de aula é o “chão da fábrica”, local onde mudanças de aprendizagem são mais esperadas.  Em seguida, eles definem o conceito de Metodologias Ativas de Aprendizagem.
   As constantes mudanças no contexto educacional têm provocado ansiedade indefinida nos educadores e profissionais da área, pois escola e aluno mudaram muito nas últimas décadas e novas habilidades são exigidas de profissionais desse século, afirmam os autores. O contexto educacional brasileiro é muito diversificado. Alunos e professores vivem em tempos diferentes.
Segundo Barbosa e Moura (2013, p. 51) que dialoga com Araújo (2011), o século XIX “tem agora, também, de dar conta das demandas e necessidades de uma sociedade democrática, inclusiva, permeada pelas diferenças pautadas no conhecimento inter, multi e transdisciplinar, com a que vivemos neste início de século 21”.
Vivemos uma escola de professores que foram formados no século XIX, e tem que educar adolescentes do século 21, onde se muda constantemente nomenclaturas mas não muda-se práticas pedagógicas, cobra-se de todos os lados, mas não trazem “modelos prontos” para a mudança que se faz necessário em nosso sistema educacional, não que queira - se modelos (metodologias já pré-estabelecidas), mas precisa-se de início de algum norte para o começo bem estruturado e confiança para que os professores busquem sua autonomia para que possam inovar. Para Barbosa e Moura (2013,  p. 54) reorganizar currículos, sem a devida capacitação de professores, pode não gerar os resultados desejados.
Essas novas propostas, de metodologias em “sala de aula”  (metodologias ativas) teria que acontecer primeiramente nos professores, em sua formação, e não no conteúdo em si,  mas na forma como se aprende, os professores precisam querer mudar primeiramente, sem medo de  utilizar-se de problemas ou projetos para incrementar seus momentos de aprendizagem.
A escola tradicional seria transformada em espaços de aprendizagem, base de uma sociedade sustentada em aprendizagem intensiva. É uma visão de aprendizagem radicalmente diferente do modelo convencional de sala de aula, onde o quadro negro e o professor se impõe perante os alunos como a quinta-essência do espaço de aprendizagem da era industrial (BARBOSA E MOURA, 2013, 51).
Nessa linha, a organização da escola e dos papéis dos principais envolvidos no processo muda radicalmente, desde a fundamentação da educação pautada na resolução de problemas até a inovação e capacitação para a aprendizagem ativa. É preciso reinventar a educação, adequando-se à sociedade multifacetada do século XXI. As tecnologias são um suporte importante para uma aprendizagem significativa, que não se restringe apenas ao desenvolvimento verbal, memória, mas às competências essenciais para o mundo do trabalho.
As novas metodologias devem possibilitar a  eficiência e eficácia da aprendizagem do aluno, percebendo a  influência da TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) nos processos de aprendizagem e no futuro profissional e seus processos produtivos. De acordo com Caldwell e Spinks (1998), citado por Barbosa e Moura (2013), uma de suas previsões é que os fundamentos da educação vão se expandir para incluir práticas de solução de problemas, estímulo à criatividade, inovação e capacitação do indivíduo para aprendizagem ao longo da vida.  A aprendizagem acontece em todas as fases da vida e deve-se trazer os alunos para seu contexto social, para a realidade que vivenciam e não somente “problemas imaginários”, onde os alunos não entendem sua aplicabilidade, não compreendem a linguagem do professor e por isso desistem de aprender.
Para Barbosa e Moura (2013, p. 55), a aula deverá ser transformada em momentos de aprendizagens, a metodologia é ativa, pois ela se reinventa, é ativa porque traz o aluno para participar ativamente do seu processo de aprendizagem, sendo o principal responsável pelo seu conhecimento (...) o professor atua como orientador, supervisor, facilitador do processo de aprendizagem, e não apenas como fonte única de informação e conhecimento.    
A aprendizagem ativa é quando o aluno interage com a aula de modo que esse aluno não seja um mero expectador e sim um construtor do seu próprio conhecimento, o que leva esse aluno a pensar, refletir e agir em seu contexto social. O professor não poderia aplicar o mesmo plano de aula em turmas de contextos sociais totalmente diferenciados, a mera aula expositiva se torna rotineira, automática e se torna uma metodologia passiva de apenas transmissão de conteúdo.
Segundo Barbosa e Moura (2013, p.55), a metodologia ativa faz o uso das  faculdades mentais de pensar, raciocinar, observar, refletir, entender, combinar, dentre outras que, em conjunto, formam a inteligência, compreendendo assim, que a aprendizagem acontece em todos os ambientes, e o conhecimento prévio do aluno deve ser respeitado e valorizado.
O sistema educacional não pode visar somente formar indivíduos preparados para o mercado de trabalho, mas sim formar pessoas capazes de trabalhar coletivamente, interagir, ajudar, respeitar os conhecimentos e limites dos outros com os quais convivem, afinal saber viver é saber conviver um com o outro, pois seres humanos não nasceram para viver sozinhos.
Para Barbosa e Moura (2013, p. 56), os alunos que vivenciam esse método adquirem mais confiança em suas decisões e na aplicação do conhecimento em situações práticas. É o aprender fazendo, os alunos precisam vivenciar essas situações problemas para tomar decisões próprias e/ou em coletivo e assim reforçar a autonomia do ser enquanto ser pensante, que reflete, age em seu contexto, o aprendizado tem que ser significativo para o aluno.

A aprendizagem significativa verifica-se quando o estudante percebe que o material a estudar se relaciona com os seus próprios objetivos. [...] É por meio de atos que se adquire aprendizagem mais significativa. A aprendizagem é facilitada quando o aluno participa responsavelmente do seu processo. A aprendizagem auto iniciada que envolve toda a pessoa do aprendiz – seus sentimentos tanto quanto sua inteligência – é a mais durável e penetrante (GADOTTI, 1994).


A aprendizagem ativa ocorre quando o aluno participa e interage do assunto - lendo, ouvindo, falando, discutindo, fazendo e ensinando sendo que ele é estimulado pelo professor, tendo essas diferentes estratégias para estimular o aluno na busca do conhecimento/aprendizagem. Esta aprendizagem se dá quando o aluno faz a aplicação do conhecimento ao seu contexto de vida, adequando-o a seus próprios objetivos. Portanto, torna-se responsável por aquilo que constrói - o conhecimento.
Referente a aprendizagem por meio de problemas, Barbosa e Moura (2013, p. 58), diz que esse método de ensino fundamenta-se no uso contextualizado de uma situação problema para o aprendizado autodirigido. Enquanto que nos métodos convencionais o objetivo é a transmissão do conhecimento centrado no professor, em conteúdos disciplinares, na ABProb, o aprendizado passa a ser centrado no aluno.
Para isso, o professor deve, antes de cobrar  a inteligência do aluno, cobrar de si mesmo, para que seu  exemplo sirva de inspiração e incentivo para o aluno. Nessa aprendizagem, o professor deixa de ser o centro das atenções, a referência única de saber dentro da sala de aula, passando assim ser mediador para ajudar os alunos a resolverem situações problemas e com isso o professor pode não saber as respostas para tudo (não ter as respostas prontas), mas buscar junto com os alunos as possíveis respostas.
Sobre Projetos, Barbosa e Moura (2013, p.60), afirmam ser empreendimentos finitos com objetivos bem definidos e nascem a partir de um problema, uma necessidade, uma oportunidade ou interesses de uma pessoa, um grupo de pessoas ou uma organização.
Para Barbosa e Moura (2013, p. 61), na visão de Kilpatrick, o projeto com fins educacionais teria quatro fases essenciais: intenção, planejamento, execução, e julgamento. Através dessas quatro fases o aluno pode participar ativamente de todo o processo de aprendizagem por meio de projetos, e sabe-se que quanto maior o envolvimento do aluno maior será a probabilidade de conhecimento.
Segundo Barbosa e Moura (2013, p.  63), os projetos desenvolvidos sob a metodologia de ABProj podem ser classificados em três categorias:
- Projeto construtivo: objetiva construir algo novo, introduzindo alguma inovação, propor uma solução nova para um problema ou situação. Possui a dimensão da inventividade, seja na função, na forma ou no processo.
– Projeto investigativo: destina-se ao desenvolvimento de pesquisa sobre uma questão ou situação, mediante o emprego do método científico.
– Projeto didático (ou explicativo): procura responder questões do tipo: “Como funciona? Para que serve? Como foi construído?” Busca explicar, ilustrar, revelar os princípios científicos de funcionamento de objetos, mecanismos, sistemas etc.  
Ambos os métodos (problemas ou projetos) são de grande relevância na construção do conhecimento contextualizado e aquisição de competência e habilidades para a formação integral do aluno.
A conscientização de que o aluno tenha a condição de buscar e adquirir seu próprio conhecimento e que isso se dá por meio de pesquisas é de suma importância, as escolas devem focar em ensinar o aluno a saber aprender e organizar esse aprendizado. Dessa forma, eles sairão da escola sabendo conduzir e construir seu próprio conhecimento, alçarão voos e terão prazer em fazê-lo.
Podemos aferir do artigo em questão que não há metodologias que sejam mais importantes que outras, ambas são importantes, de acordo com o contexto ao qual se enquadre, para que aconteça a construção do conhecimento contextualizado e aquisição de habilidades para a formação de um profissional em sintonia com necessidades do mundo do trabalho contemporâneo. Cabe ao professor tentar inovar sempre que haja a possibilidade para que junto com os alunos possam aprender constantemente, afinal o conhecimento nunca será finito, sempre haverá novas formas de aprender e conhecer.

Refletir: a aula planejada pela família segue os pressupostas da Metodologia Ativa?

A aula planejada pela família no dia 03/05/2017,  propôs seguir os pressupostos da metodologia ativa, dando autonomia aos alunos, sabemos que é um processo complexo, mas que trabalhando de forma interdisciplinar e transdisciplinar facilita a aplicação desta metodologia, em nosso plano visamos a autonomia dos alunos que deveriam buscar os recursos, pesquisar e interagir com os colegas e produzir em dupla um vídeo sobre a dinâmica realizada, tornando-se construtor do seu conhecimento. Buscamos também como fonte de informação o conhecimento prévio do próprio aluno, saímos de dentro da sala de aula, afinal todos os ambientes são de aprendizagem e por fim nosso meio de avaliação foi contínuo .
Resolvemos fazer uma avaliação contínua, onde o  aluno será avaliado em todos os aspectos de aprendizagem (no seu conhecimento prévio, na sua interação com o outro, na apresentação, na escrita, na gravação do vídeo), pois acreditamos que a prova (a avaliação formal, como estamos acostumados), não seja a única e melhor maneira de avaliar o aluno.
A metodologia da aula foi dar a liberdade com a devida responsabilidade  para que o aluno possa aprender com o colega de sala de aula, mediante a intervenção do professor quando se fizer necessário, tiramos o aluno de dentro da sala para outros ambientes de aprendizagem na escola, fizemos o uso de recursos tecnológicos.

O planejamento foi elaborado em conjunto com professores de diversas áreas, trabalhando assim o “mesmo” tema em diversas disciplinas e não fragmentando - as assim.

quarta-feira, 24 de maio de 2017



24/05/2017 - Autoavaliação e Avaliação



A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas sentadas










Autoavaliação
Avaliação da família
Shirley:

Dificuldades: a questão do acesso à internet, iniciativa,
Contribuições:arte, presença,

Shirley:

Dificuldades: reservada,
Contribuições: tranquila  organizada, dedicada,


Marislei:  

Dificuldades: na escrita, no blog,
Contribuições: força de vontade de aprender.


Marislei:

Dificuldades: preocupada, ansiosa,
Contribuições: empenhada, comunicativa,


Regiane:

Dificuldades: administrar as tarefas do curso, individualismo, impaciente.
Contribuições: facilidade no manuseio dos recursos tecnológicos, solidariedade,

Regiane:

Dificuldades: ter muitas responsabilidades
Contribuições: domínio das ferramentas tecnológicas, preocupada e dedicada com os membros da família, humilde,  generosa,

Jéssica:

Dificuldades: administrar as tarefas,  pessimista, insegura, observadora na produção textual,
Contribuições: comunicativa, animadora do whatsApp, fotógrafa,

Jéssica:

Dificuldades: Quando chove pra vir para UFMS (moto)
Contribuições: prestativa, responsável, generosa, participativa

Roseli:

Dificuldades: trabalhar em grupo, não ter paciência, individualista, “220” w
Contribuições: “estar disponível online”, alimentar o blog, faz a resenha.
Roseli:

Dificuldades: Rápida,
Contribuições: espontânea, honesta, prestativa, humilde, criativa, explicar e orienta nas dificuldades dos colegas no grupo.


Ana

Dificuldades:
Contribuições:


Ana

Dificuldades:
Contribuições: grava os vídeos, posta  atividades no facebook e no blog.




A avaliação geral da nossa família foi que somos responsáveis uma com as outras, faltamos só em momentos de necessidade e avisamos a todos os membros, temos respeito pela opinião do outro, mas somos honestos em nossos posicionamentos e em nossas dificuldades, pedimos ajuda quando não conseguimos entender ou realizar determinadas tarefas, somos solidários em ajudar quando o outro não consegue realizar as tarefas, tentando ajudar na medida que podemos e de acordo com nossas disponibilidades e a questão da afetividade é uma construção contínua e permanente pois família é para a vida inteira e apesar de opiniões divergentes, de métodos diferenciados, de personalidades distintas, de discussões calorosas estamos a cada dia construindo uma família verdadeira com cada membro que a compõem.



quinta-feira, 18 de maio de 2017

No Encontro do dia 17/05/2017 fizemos a seguinte atividade:

Respondemos a questão abaixo, cada um em sua folha.


Logo após fomos trocando entre os membros do grupo e cada um foi contribuindo um pouco mais na escrito do outro membro, segue abaixo nossas respostas:









E no final discutimos as questões mais recorrentes do grupo, escolhemos as cinco principais e depois escolhemos uma para apresentar ao ao grupo,


quarta-feira, 17 de maio de 2017

Gerações Baby Boomer, X, Y e Z: Qual dos objetos é familiar para você?


No encontro de 15/05 tivemos uma integrante nova Dani para refletimos sobre os desafios da educação neste século. Escolas com estruturas do século XIX, professores e alunos  convivendo em um embate de gerações. E por falar nelas, concluímos a aula com o desafio de representar em desenho objetos de cada geração. 



quarta-feira, 10 de maio de 2017

Resenha elaborada antes da correção 08/05/2017.


BARBOSA, Eduardo Fernandes. MOURA, Dácio Guimarães de. Metodologias ativas de aprendizagem na Educação Profissional e Tecnológica. B. Tec. Senac, Rio de Janeiro, v. 39, n.2, p.48-67, maio/ago. 2013.


Ana Gabriela Lorenzini Rodrigues
Jessica Melo Caetano
Marislei Sanches Ferreira Martins
Regiane da Silva Macedo Lima
Roseli Silva Minzon
Shirley Ferreira Mesquita Orteney

Resenha Analítica


Apresentamos abaixo a resenha analítica do artigo Metodologias Ativas de aprendizagem na Educação profissional e Tecnológica, escrito por Eduardo Fernandes Barbosa e Dácio Guimarães de Moura, que elucida a revisão de práticas tradicionais de ensino, discute possibilidades de metodologias ativas na Educação Profissional, especialmente as metodologias Aprendizagem Baseada em Problemas e Aprendizagem Baseada em Projetos. Inicialmente o autor descreve o contexto de mudanças atuais que permeiam a sociedade e que afeta o educador.  Na sequência, o autor falará dos tipos de aprendizagem que são necessárias e o papel das tecnologias nesse processo. O autor ressalta ainda que a sala de aula é o “chão da fábrica”, local onde mudanças de aprendizagem são mais esperadas.  Em seguida, ele definirá o conceito de Metodologias Ativas de Aprendizagem.
   As constantes mudanças no contexto educacional têm provocado ansiedade indefinida nos educadores e profissionais da área, pois escola e aluno mudaram muito nas últim décadas e novas habilidades são exigidas de profissionais desse século. O contexto educacional brasileiro é muito diversificado. Alunos e professores vivem em tempos diferentes.
Segundo Araújo, (2011, p.51) o século XIX “tem agora, também, de dar conta das demandas e necessidades de uma sociedade democrática, inclusiva, permeada pelas diferenças pautada no conhecimento inter, multi e transdisciplinar, com a que vivemos neste início de século 21”. Vivemos uma escola de professores que foram formados no século XIX, e tem que educar adolescentes do século 21, onde se muda constantemente nomenclaturas mas não muda-se práticas pedagógicas, cobra-se de todos os lados, mas não trazem “modelos prontos” para a mudança que se faz necessário em nosso sistema educacional, para Barbosa e Moura (2013, p.54, ), reorganizar currículos, sem a devida capacitação de professores, pode não gerar os resultados desejados.
Essa reformulação teria que acontecer primeiramente nos professores, em sua formação, e não no conteúdo em si,  mas na forma como se aprende, os professores precisam se despir dessa roupagem da aula tradicional e mesclar com inovações, com práticas que possam utilizar-se de problemas ou projetos.
No século XXI  a escola tradicional transforma-se em espaços de aprendizagem. Nessa linha, a organização da escola e dos papéis dos principais envolvidos no processo muda radicalmente, desde a fundamentação da educação pautada na resolução de problemas até a inovação e capacitação para a aprendizagem ativa. É preciso reinventar a educação adequando-se a sociedade multifacetada do século XXI. As tecnologias são um suporte importante para uma aprendizagem significativa, que não se restringe apenas ao desenvolvimento verbal, memória, mas às competências essenciais para o mundo do trabalho.
As novas metodologias devem possibilitar a  eficiência e eficácia da aprendizagem do aluno, percebendo a  influência das TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação) nos processos de aprendizagem e no futuro profissional e seus processos produtivos. De acordo com Caldwell e Spinks (1998), uma de suas previsões é que os fundamentos da educação vão se expandir para incluir práticas de solução de problemas, estímulo à criatividade, inovação e capacitação do indivíduo para aprendizagem ao longo da vida.
A aula deverá ser transformada em momentos de aprendizagens, a metodologia é ativa, pois ela se reinventa, é ativa porque traz o aluno para participar ativamente do seu processo de aprendizagem, sendo o principal responsável pelo seu conhecimento. Segundo Barbosa e Moura (2013, p.55) em um ambiente de aprendizagem ativa, o professor atua como orientador, supervisor, facilitador do processo de aprendizagem, e não apenas como fonte única de informação e conhecimento.    
A aprendizagem ativa é quando o aluno interage com a aula de modo que esse aluno não seja um mero expectador e sim um construtor do seu próprio conhecimento, o que leva esse aluno a pensar, refletir e agir em seu contexto social. O professor não poderia aplicar o mesmo plano de aula em turmas de contextos sociais totalmente diferenciados, a mera aula expositiva se torna rotineira, automática e se torna uma metodologia passiva de apenas transmissão de conteúdo.
Segundo Pecotche (2011, p.55), a metodologia ativa faz o uso das  faculdades mentais de pensar, raciocinar, observar, refletir, entender, combinar, dentre outras que, em conjunto, formam a inteligência, compreendendo assim, que a aprendizagem acontece em todos os ambientes, e o conhecimento prévio do aluno deve ser respeitado e valorizado.
O sistema educacional não pode visar somente formar indivíduos preparados para o mercado de trabalho, mas sim formar pessoas capazes de trabalhar coletivamente, interagir, ajudar, respeitar os conhecimentos e limites dos outros com os quais convivemos, afinal saber viver é saber conviver um com o outro, pois seres humanos não nasceram para viver sozinhos.
Para Ribeiro (2005), os alunos que vivenciam esse método adquirem mais confiança em suas decisões e na aplicação do conhecimento em situações práticas. É o aprender fazendo, os alunos precisam vivenciar essas situações problemas para tomar decisões próprias e/ou em coletivo e assim reforçar a autonomia do ser enquanto ser pensante, que reflete, age em seu contexto, o aprendizado tem que ser significativo para o aluno.


A aprendizagem significativa verifica-se quando o estudante percebe que o material a estudar se relaciona com os seus próprios objetivos. [...] É por meio de atos que se adquire aprendizagem mais significativa. A aprendizagem é facilitada quando o aluno participa responsavelmente do seu processo. A aprendizagem auto iniciada que envolve toda a pessoa do aprendiz – seus sentimentos tanto quanto sua inteligência – é a mais durável e penetrante (GADOTTI, 1994).

A aprendizagem ativa ocorre quando o aluno participa e interage do assunto - lendo, ouvindo, falando, discutindo, fazendo e ensinando - sendo que ele é estimulado pelo professor, tendo essas diferentes estratégias para estimular o aluno na busca do conhecimento/aprendizagem. Esta aprendizagem se dá quando o aluno faz a aplicação do conhecimento ao seu contexto de vida, adequando-o a seus próprios objetivos. Portanto torna-se responsável por aquilo que constrói - o conhecimento.
A conscientização de que o aluno tenha a condição de buscar e adquirir seu próprio conhecimento e que isso se dá por meio de pesquisas é de suma importância, as escolas devem focar em ensinar o aluno a saber aprender e organizar esse aprendizado. Dessa forma eles sairão da escola sabendo conduzir e construir seu próprio conhecimento, alçarão voos e terão prazer em fazê-lo.
Podemos aferir do artigo em questão que não há metodologias que sejam mais importantes que outras, todas são fundamentais para que aconteça a construção do conhecimento contextualizado e aquisição de habilidades para a formação de um profissional em sintonia com necessidades do mundo do trabalho contemporâneo. Cabe ao professor tentar inovar sempre que haja a possibilidade para que junto com os alunos possam aprender constantemente, afinal o conhecimento nunca será finito, sempre haverá novas formas de aprender e conhecer.

Refletir: a aula planejada pela família segue os pressupostas da Metodologia Ativa?
A aula planejada pela família no dia 03/05/2017, tenta seguir os pressupostos da metodologia ativa, sabemos que é um processo complexo, mas que trabalhando de forma interdisciplinar facilita a aplicação desta metodologia, em nosso plano visamos a autonomia dos alunos e os mesmos deveriam buscar os recursos, pesquisar e interagir com os colegas e produzir em dupla um vídeo sobre a dinâmica realizada, tornando-se construtor do seu conhecimento. Buscamos também como fonte de informação o conhecimento prévio do próprio aluno, saímos de dentro da sala de aula, afinal todos os ambientes são de aprendizagem e por fim nosso meio de avaliação foi contínuo .